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Histórico
Publicado: Terça, 11 Abril 2023 13:06 | Última Atualização: Sábado, 08 Julho 2023 13:36 | Acessos: 658

A atual Faculdade de Engenharias Elétrica e Biomédica (FEEB) iniciou com o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pará (UFPA), o qual foi criado pela Resolução n° 10/63 do Conselho Universitário, em 18/11/1963, visando formar recursos humanos na área de Engenharia Elétrica. O então reitor da UFPA, professor José da Silveira Netto, designou o engenheiro eletrônico Jurandyr Nascimento Garcez (leia mais sobre ele aqui e aqui), graduado naquele mesmo ano pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e recém-contratado como professor da Escola de Engenharia da UFPA, para exercer a função de coordenador da equipe de implantação do curso de graduação em Engenharia Elétrica. A primeira turma do novo curso foi iniciada em 1964. 

A UFPA investiu na contratação de mais professores para o curso, e no início de 1965, novos recém-formados do ITA chegaram a Belém, para colaborar com o desenvolvimento do corpo docente. O curso crescia, outras turmas ingressaram, e o corpo docente necessitava de mais membros. Para diversificar o pensamento, foram contratados recém-formados da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto Mauá de Tecnologia. 

Estava assim constituído o núcleo inicial responsável pela primeira fase do curso de Engenharia Elétrica, que foi até 1975, fase esta em que predominou a atuação de docentes oriundos de instituições de fora do Estado do Pará. 

Em 1968, a primeira turma de engenheiros eletrotécnicos e eletrônicos da UFPA graduou-se. E a partir daí, o curso de Engenharia Elétrica começou a absorver seus primeiros recém-formados, que vieram auxiliar os professores nas atividades de ensino. Outros egressos foram contratados por empresas locais, atendendo as necessidades do mercado nas áreas de energia e comunicações, onde começavam a despontar empresas como a Centrais Elétricas do Pará (CELPA), Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) e Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). 

Com o advento da Reforma Universitária, a partir de 1º de janeiro de 1971, a Escola de Engenharia passou a ser designada como Centro Tecnológico da Universidade Federal do Pará (CT), e vinculado a ele estava o Departamento de Engenharia Elétrica (DEE).

A necessidade de aprimorar a capacitação do corpo docente fez com que, no final da década de 60 e início da década de 70, fosse iniciado um processo de envio de professores para pós-graduação em outras instituições, estimulando-se os alunos recém-formados do curso a também fazerem o mesmo. Na primeira metade da década de 70, muitos dos primeiros professores do curso retornaram para seus Estados de origem. Isso levou a um período bastante difícil para o curso, que viu-se desfalcado de muitos docentes. Em 1975, o curso se encontrava em situação gravíssima, ameaçado de fechamento, pois o corpo docente resumia-se a poucos professores. 

Os professores Jurandyr Nascimento Garcez, Tadeu da Mata Medeiros Branco e Gervásio Protásio dos Santos Cavalcante empreenderam ações para recuperar a credibilidade do curso, dando início a uma segunda fase do curso de Engenharia Elétrica. Em 06/01/1977, foi inaugurado o prédio do Laboratório de Eletricidade e Eletrônica (LEE), atual LEEC-Bio (Laboratório de Engenharias Elétrica, da Computação, de Telecomunicações e Biomédica).  A partir de julho de 1977, quando o professor Jurandyr Garcez obteve o grau de Doutor em Engenharia Elétrica, o curso iniciou suas primeiras ações direcionadas para pesquisa e pós-graduação. Ex-alunos que se encontravam cursando pós-graduação em Florianópolis, Rio de Janeiro e Campina Grande começaram a voltar, sendo contratados pela UFPA. Foram elaborados os primeiros projetos de pesquisa do curso de Engenharia Elétrica, com financiamentos do Banco da Amazônia (BASA), Banco do Brasil e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), além de projetos individuais de professores, com financiamentos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

Por meio de convênios firmados com a Eletrobrás, Eletronorte, CELPA e Ministério das Comunicações, os professores do DEE conseguiram equipar os laboratórios e a biblioteca do LEE, apoiando também a formação de novos professores em pós-graduações na Universidade Federal de Itajubá (EFEI) e Universidade de São Paulo (USP), além de estágios em empresas de energia elétrica. As ações relacionadas ao cumprimento da estrutura curricular e aquelas de caráter administrativo do curso de Engenharia Elétrica eram realizadas, respectivamente, pelo coordenador do curso de Engenharia Elétrica e pelo chefe do departamento de Engenharia Elétrica.

Em suma, ao longo de seus 59 anos de existência, o Curso de Engenharia Elétrica tem oferecido uma contribuição significativa e imprescindível para o ensino, a pesquisa e a extensão em Engenharia Elétrica, contribuindo com o desenvolvimento tecnológico, científico, econômico e social do Pará e da Região Amazônica, e promovendo a melhoria da qualidade de vida na região.

Em 2012, o curso de Engenharia Biomédica foi criado, a fim de que a atuação da FEEB na área médica fosse intensificada. A FEEB já desenvolvia projetos nessa importante área desde 2009.

Leia mais sobre a história do ITEC e da FEEB: histórico do ITEC e jubileu de ouro da Eng. Elétrica.

 

 

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